domingo, 5 de julho de 2009

Adeus amor!


Nosso amor foi uma descoberta. Nada combinado, nem ensaiado.

Um olhar, um abraço, um beijo!

Lágrimas, bebidas e sorrisos, sempre sorrisos.

Poderia dizer que foi sol, lua, conto de fada. Mas nada disso seria real. Pois esta é a palavra. REAL!

Foi tudo junto, inseparável, infinito, vivido, sentido, real.

Quando fazemos coisas com sentimentos verdadeiros elas não morrem, apenas mudam de lugar e crescem.

No nosso sentimento nunca teve espaço para o medo e arrependimentos, fomos verdadeiros!Vendo nosso relacionamento, entendo o que Saint-Exupéry (escritor do “Pequeno Príncipe”) quis dizer quando escreveu: “O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem”.

Amo-te! Simples assim!


Eu sou assim, e vc?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

ASSIM NASCEU A MYLLUKA



Mais um lugar, mais uma cidade, mais um amigo. Era assim que eu pensava toda vez que mudava de cidade. Nada de mais! Tudo novo!
Na minha cabeça só uma idéia. Só uma vida!
Foi na escola que conheci a galera. Aquela galera!
Não tinha medo, falava pelos cotovelos, participava da aula, tirava notas boas, abraçava quem eu gostava, falava de amor. Sentava no chão, subia no telhado, pintava o uniforme, falava do perfume da professora...
Fazia teatro, dança, música, natação, jogava futebol e usava uma camisa do Grêmio (meu sangue é azul).
Fiz várias marcas no corpo, cicatriz! Duas delas por apostar corrida de patins... “Quem descer a ladeira primeiro, ganha!” fui sozinha!
Nunca esperei por ninguém!
Fiz amizade com o dono da pizzaria, isso me fez ganhar pizza de graça por muito tempo. Conhecia a galera da academia de luta. O tio da lanchonete da frente da escola. A tia da barraquinha de doce. E um doido que dançava na loja de cd’s. Um dia eu dancei com ele e ganhei um cd do Daft Punk. Um dos melhores presentes de “estranhos” que já recebi!
Olhava a mulher andar de camisola pelo apartamento de vidro. Ela ficava assim todo dia. Várias vezes eu acenei, ela sorria. Nada de mais!
Contei sonhos, nuvens, amores, valores, algodão doce!
Sorria mais do que minha boca suportava. Não escondi meus sentimentos.

“Você é surreal!” ele falou.
“Que nada! Só me sinto diferente!”
“Tenho um nome para você. Mylluka!”
“Gostei!”

A garota sem noção, maluca e feliz ganhou um nome.

EU SOU ASSIM! e você?